terça-feira, 30 de agosto de 2011
ESTÓRIA INTERESSANTE
(achei esse arquivo entre os meus documentos e não fiz referência a fonte; possivelmente extrai o texto do site ESPAÇO VITAL)
Por Ingrid Birnfeld,advogada
O advogado foi procurado por dois irmãos que, junto com um primo, eram sócios de uma pequena empresa. Os irmãos, sem o apoio do primo, queriam mover uma ação judicial para dissolver parcialmente a sociedade.
A demanda foi exitosa, resultando no afastamento dos sócios minoritários, e os irmãos acabaram, também, afastando o primo do antigo cargo de gerente, que ocupava há muitos anos.
Inconformado, o primo resolveu procurar o mesmo advogado que havia patrocinado a causa dos dois irmãos:
- Doutor, sei que o senhor pode dar um jeito na minha situação. Eu não quis participar da ação com eles, mas agora eu é que quero entrar na justiça. Não aceito o que fizeram comigo, quero que o senhor faça uma ação igual, para dissolver a sociedade que nós três temos.
Surpreendido pela proposta, o advogado lhe explicou que não poderia patrocinar a causa:
- O senhor vai ter que me desculpar, mas não poderei ser o seu advogado. Pela ética profissional, estou impedido de representá-lo, pois o senhor quer litigar contra clientes meus e eu não posso defender interesses conflitantes.
O homem compreendeu a justificativa do advogado mas, antes de sair do escritório, lhe perguntou, com uma franqueza-talvez-ingenuidade, se poderia indicar algum excelente profissional que aceitasse fazer a ação. Admirado com a situação peculiar, e não querendo ser incisivo com quem havia lhe procurado de maneira tão respeitosa, o causídico espirituosamente pôs fim à conversa:
- Olha, eu não posso lhe ajudar nem para isso. Vou lhe dar um exemplo e o senhor vai me entender. Se o senhor fosse um lutador de boxe e pudesse escolher o adversário com quem fosse lutar, optaria pelo mais capaz de vencê-lo ou por um que o senhor poderia vencer por nocaute?
Despediram-se cordialmente, certos de que a ética, mais do que um dever profissional, é, antes de tudo, uma questão de hombridade.
Por Ingrid Birnfeld,advogada
O advogado foi procurado por dois irmãos que, junto com um primo, eram sócios de uma pequena empresa. Os irmãos, sem o apoio do primo, queriam mover uma ação judicial para dissolver parcialmente a sociedade.
A demanda foi exitosa, resultando no afastamento dos sócios minoritários, e os irmãos acabaram, também, afastando o primo do antigo cargo de gerente, que ocupava há muitos anos.
Inconformado, o primo resolveu procurar o mesmo advogado que havia patrocinado a causa dos dois irmãos:
- Doutor, sei que o senhor pode dar um jeito na minha situação. Eu não quis participar da ação com eles, mas agora eu é que quero entrar na justiça. Não aceito o que fizeram comigo, quero que o senhor faça uma ação igual, para dissolver a sociedade que nós três temos.
Surpreendido pela proposta, o advogado lhe explicou que não poderia patrocinar a causa:
- O senhor vai ter que me desculpar, mas não poderei ser o seu advogado. Pela ética profissional, estou impedido de representá-lo, pois o senhor quer litigar contra clientes meus e eu não posso defender interesses conflitantes.
O homem compreendeu a justificativa do advogado mas, antes de sair do escritório, lhe perguntou, com uma franqueza-talvez-ingenuidade, se poderia indicar algum excelente profissional que aceitasse fazer a ação. Admirado com a situação peculiar, e não querendo ser incisivo com quem havia lhe procurado de maneira tão respeitosa, o causídico espirituosamente pôs fim à conversa:
- Olha, eu não posso lhe ajudar nem para isso. Vou lhe dar um exemplo e o senhor vai me entender. Se o senhor fosse um lutador de boxe e pudesse escolher o adversário com quem fosse lutar, optaria pelo mais capaz de vencê-lo ou por um que o senhor poderia vencer por nocaute?
Despediram-se cordialmente, certos de que a ética, mais do que um dever profissional, é, antes de tudo, uma questão de hombridade.
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