domingo, 16 de agosto de 2009
Se não comentar, explodo!!
Não falo mais nisso (caso do advogado-Procurador que cometeu barbaridades em Belém ao ser flagrado bêbado ao volante) hoje, com os blogueiros...
Mas se eu não falar/escrever algo, AGORA, capaz de explodir de tanta indignação...
O SR. Paulo Klatau (acho que é esse o sobrenome; depois confirmo) deveria lembrar-se e fazer valer o disposto no art.2º do Código de Ética da Advocacia, cuja síntese é de que o advogado é defensor da moralidade pública subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce, sendo seu dever, entre outros a de preservar em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, velando pela sua reputação pessoal e profissional, além de abster-se de utilizar de influência indevida, em seu benefício e não agir nem tampouco emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana, pugnando pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos seus direitos individuais, coletivos e difusos, no âmbito da comunidade.
O advogado deve ter consciência de que o Direito é um meio de mitigar as desigualdades para o encontro de soluções justas e que a lei é um instrumento para garantir a igualdade de todos.( Art. 3º do Código de Ética)
Falei.
E isso é só o início.
Boa noite a todos e meu desejo que tenham uma boa semana.
Desculpem-me o desabafo, mas fez-se necessário.
Abraços.
Mas se eu não falar/escrever algo, AGORA, capaz de explodir de tanta indignação...
O SR. Paulo Klatau (acho que é esse o sobrenome; depois confirmo) deveria lembrar-se e fazer valer o disposto no art.2º do Código de Ética da Advocacia, cuja síntese é de que o advogado é defensor da moralidade pública subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce, sendo seu dever, entre outros a de preservar em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, velando pela sua reputação pessoal e profissional, além de abster-se de utilizar de influência indevida, em seu benefício e não agir nem tampouco emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana, pugnando pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos seus direitos individuais, coletivos e difusos, no âmbito da comunidade.
O advogado deve ter consciência de que o Direito é um meio de mitigar as desigualdades para o encontro de soluções justas e que a lei é um instrumento para garantir a igualdade de todos.( Art. 3º do Código de Ética)
Falei.
E isso é só o início.
Boa noite a todos e meu desejo que tenham uma boa semana.
Desculpem-me o desabafo, mas fez-se necessário.
Abraços.
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Caro Prof.Morgado.
ResponderExcluirPor vários momentos deixei de postar comentários em seu blog , mas hoje... confesso não resisti.... rs.
“O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”
Sim, com licença da intimidade, amigo, é o artigo 133 de nossa bela Constituição que eleva à categoria constitucional o papel do advogado perante a realização da Justiça. E vai mais longe ainda: nenhuma outra profissão, por mais nobre ou digna, alcança tamanho reconhecimento do ordenamento jurídico nacional. Esta constatação nos permite perceber a dimensão exata da dignidade profissional da advocacia, por certo, ao mesmo tempo, nos impõe imensa responsabilidade a recair sobre nossos ombros. Vê-se de u m lado pugnando permanentemente pelo respeito às prerrogativas do advogado, corolário da dignidade da advocacia e de sua imprescindibilidade perante o Estado democrático de Direito; de outro, fiscalizando e exigindo aos seus membros a conduta ético profissional, compatível com a responsabilidade que a sociedade como um todo e o cidadão em particular atribuem e cobram ao advogado.E por saber que você se indignou por conhecer tão bem essa característica essencial da advocacia não poderia deixar de vir aqui e dizer que apesar de lamentar o ocorrido SR. Paulo Klatau eu me orgulho de ter um colega como você.Gostaria de parabenizá-lo pelo seu trabalho, pois imagino como é o seu dia como professor e advogado.Peço a DEUS que lhe rogue proteção e unção vitórias e bênçãos porque precisamos de profissionais como você que levam aos acadêmicos de direito os valores como amor e justiça.Obrigada por você existir. De presentinho, deixarei abaixo alguns apontamentos que talvez você lembre e tenha saudades por que sabe que ainda existe O ADVOGADO e que esse temos que manter vivo.
Um abraço da professora de ética profissional UNICEUB BRASÍLIA-DF, advogada e psicóloga jurídica Raquel de Castro Campos Jaime Consorte
"PRESENTINDO DE RECORDAÇAO"
ResponderExcluirSer Advogado
Ser advogado é viver o Direito. Viver o Direito e para o Direito, sempre imbuído do espírito de Justiça, sem esquecer que a Justiça é feita pelos homens, seres falíveis.
Ser advogado é trabalhar muito. Trabalho duro, a qualquer hora, mas muito honroso para quem o faz com dedicação e honestidade.
Ser advogado é necessariamente ser estudioso. Estudo que é fundamental para o desempenho digno da profissão.
Ser advogado é gostar de ler. Ler, ler muito para convencer.
Ser advogado é ter paciência. Paciência para solucionar os conflitos e alcançar a paz.
Ser advogado é ter perseverança. Perseverança para não desistir quando encontrar obstáculos, que são muitos.
Ser advogado é viver a luta pelos direitos do cliente. Luta para defender os direitos do cliente, sem descurar da ética e da moral.
Ser advogado é ser humilde. Humilde para reconhecer seus erros, bem como para aceitar e compreender os entendimentos contrários.
Ser advogado é ser destemido. Destemido para defender os interesses do cliente, enfrentando, com respeito e acatamento, os adversários e as decisões adversas, lutando sempre para vencer, como se fosse a sua última demanda.
Ser advogado é ter coragem. Coragem para enfrentar as dificuldades e os problemas do dia-a-dia.
Ser advogado é saber sofrer derrotas. Derrotas que fazem parte da advocacia, que devem ser aceitas com naturalidade, sem, contudo, se acovardar ou desistir, pois aceitar a derrota não significa ser derrotado, mas sim respeitar o que não lhe é favorável, buscando, dentro dos procedimentos legais, reverter à situação, quando possível, e, sobretudo, fazer da derrota verdadeiro aprendizado.
Ser advogado é ter criatividade. Criatividade para buscar a solução para o problema do cliente, que nem sempre é através de ação judicial, bastando, muitas vezes, uma boa conversa.
Ser advogado é ser sincero. Sincero para dizer ao cliente que a causa é difícil, explicando de forma clara os riscos da demanda, não causando falsas expectativas naqueles que lhe confiaram a causa.
Mandamentos do Advogado(Santo Ivo, padroeiro dos advogados)
1º - Nenhum advogado aceitará a defesa de casos injustos, porque são perniciosos à consciência e ao decoro.
2º - O advogado não deve onerar o cliente com gastos excessivos.
3º - Nenhum advogado deve utilizar, no patrocínio dos casos que lhe são confiados, meios ilícitos ou injustos.
4º - Deve tratar o caso de cada cliente como se fosse seu próprio.
5º - Não deve poupar trabalho nem tempo para obter a vitória do caso de que tenha se encarregado.
6º - Nenhum advogado deve aceitar mais causas do que o tempo disponível lhe permite.
7º - O advogado deve amar a justiça e a honradez, tanto como as meninas dos olhos.
8º - A demora e a negligência de um advogado causam prejuízo ao cliente, e, quando isto acontecer, o advogado deve indenizá-lo.
9º - Para fazer uma boa defesa, o advogado deve ser verídico, sincero e lógico.
10º - O advogado deve pedir ajuda a Deus nas suas demandas, pois Deus é o primeiro protetor da justiça.
Valeu Raquel, vou tomar a liberdade de postar como mensagem estes comentários, ok.
ResponderExcluirGrande beijo.